Caos no Rio de Janeiro e o golpe silencioso do PT de Lula

Uma operação política cuidadosamente elaborada: primeiro o caos, depois a narrativa, em seguida o golpe institucional travestido de “salvação da ordem”. A tática do PT é antiga — enfraquecer governos locais, fabricar crises e, em nome da estabilidade, concentrar o poder em Brasília.

O que acontece hoje no Rio de Janeiro não é apenas uma crise de segurança. É o retrato da falência moral e institucional de um país que se ajoelhou diante do crime organizado. A cidade maravilhosa se transformou numa praça de guerra, onde drones com bombas sobrevoam comunidades, traficantes controlam o espaço aéreo e policiais arriscam a vida em operações que mais lembram combates de guerra urbana.

A cena é simbólica: o Estado perdeu o monopólio da força e a nação assiste inerte ao avanço de um poder paralelo sustentado pela omissão — e, cada vez mais, pela conivência — das autoridades federais.

Desde que o Supremo Tribunal Federal, por decisão do ministro Edson Fachin, impôs restrições às operações policiais durante a pandemia, as facções transformaram as favelas em verdadeiras fortalezas. A ausência do Estado abriu espaço para o narcoterrorismo se estruturar, recrutar e importar tecnologia bélica. Hoje, as forças de segurança se veem diante de grupos equipados com explosivos, armas de uso exclusivo militar e inteligência de guerra.

Não é exagero dizer que o Rio de Janeiro vive uma guerra civil de baixa intensidade. Mas o que causa maior espanto é a tentativa do governo federal de transformar esse caos em oportunidade política.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que as facções criminosas “visam o lucro, não têm motivação religiosa”, justificando sua recusa em classificá-las como organizações terroristas — mesmo após reiterados pedidos de autoridades americanas. É um argumento que ignora a natureza do terror moderno: o poder pelo medo, o domínio pelo caos, o uso da violência como instrumento político.

Enquanto o crime organizado aperfeiçoa sua estrutura, o governo federal se ocupa em transferir responsabilidades e preparar o terreno para uma intervenção. O ex-ministro (e sempre agente do partido comunista cubano) José Dirceu afirmou que “o que estamos assistindo no Rio de Janeiro é a falência da gestão do governador Cláudio Castro”. Já Lewandowski sugeriu que “Castro deve assumir suas responsabilidades ou renunciar ao governo, reconhecendo que é incapaz de gerir a segurança estadual”.

Essas falas não são casuais. Elas revelam o script de uma operação política cuidadosamente elaborada: primeiro o caos, depois a narrativa, em seguida o golpe institucional travestido de “salvação da ordem”. A tática é antiga — enfraquecer governos locais, fabricar crises e, em nome da estabilidade, concentrar o poder em Brasília.

O governador Cláudio Castro reagiu com firmeza: “É irônico policiais não poderem usar helicópteros, mas traficantes poderem usar drones como armas. O estado do Rio está sozinho nessa guerra”, afirmou. “Estamos excedendo nossas competências, mas continuaremos excedendo-as para proteger a população.

Essa declaração expõe o que o Brasil se recusa a enxergar: o poder político não apenas abandonou o Rio de Janeiro, mas parece trabalhar para transformá-lo em vitrine de um novo modelo de controle centralizador. A velha máxima — “crie o problema, ofereça a solução” — nunca foi tão literal.

Sob o governo Lula, o narcotráfico deixou de ser apenas um problema de segurança pública e se tornou uma engrenagem estratégica. A lógica é simples: onde o Estado perde força, quem ganha é o partido que se apresenta como mediador entre o caos e a ordem. Assim, o tráfico vira capital político, e o cidadão comum, refém de uma guerra que não escolheu.

O Rio é hoje um laboratório de poder. Um território onde se testa a convivência entre crime, política e ideologia sob o manto da normalidade democrática. Mas a democracia que se mantém pelo silêncio diante do terror não é democracia: é refém.

A luta dos policiais fluminenses é, no fundo, a luta de todos nós — contra o crime, contra o aparelhamento do Estado e contra a tentativa de transformar o Brasil num país onde o medo serve de instrumento para governar.

O que se vê nas ruas cariocas é mais do que desordem: é o prenúncio de um golpe silencioso, institucional, planejado. Um golpe que não precisa de tanques, apenas de omissões e… que tem as digitais do Foro de São Paulo.

E o Rio de Janeiro, mais uma vez, é o campo de batalha onde o Brasil inteiro está sendo testado.

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